N O V A M E T O D O L O G I A D E E N S I N O M U S I C A L – C C B
C O N C E I T O S I N C O R P O R A D O S N O M T S – 2 0 1 4
L I N H A D E R A C I O C Í N I O ( Q u e b r a d e p a r a d i g m a s ) :
1. Quando possível, adotar o Sistema de Ano/Período Letivo (fevereiro a novembro)
nas aulas do GEM,
respeitando as férias escolares (não os feriados do período de aula).
2. Aulas de Teoria e Solfejo preferencialmente em Grupo, para melhor aproveitamento,
motivação e
prática de tocar em conjunto. Os conceitos são cumulativos e se repetem no decorrer
dos módulos.
3. Sistemas de marcação de compasso:
Modo Italiano: (A própria Itália utiliza o Sistema Universal - Francês).
Sistema de marcação de compassos que pulsa os tempos verticalmente para baixo,
com gesto angular
pesado, induzindo a acentuações equivocadas, ficando os tempos com a mesma
acentuação.
O compasso italiano é adotado no MTS para o estudo da Linguagem Rítmica.
Nos exercícios dos módulos 1 e 2, comprova-se que a Linguagem Rítmica é feita
sem compasso, com as
pulsações no mesmo lugar, sendo assim, podemos realizar sem prejuízo, todos os
exercícios do MTS
sem posicionar os tempos no compasso italiano, independente do compasso ser
binário, ternário ou
quaternário, simples ou composto. Quanto a acentuação métrica, orientar-se
pela barra de
compasso. Evitar trabalhar com 2 sistemas de marcação para não dificultar para o
Instrutor e o aluno.
Usar apenas o Sistema Universal Francês no Solfejo e Regência.
Modo Francês (Padrão Universal-1709):
Sistema universal de marcação de compassos utilizado no Solfejo e Regência,
trabalhando valores (figuras
e pausas) e leitura de notas com entoação. Favorece a aplicação correta da
acentuação métrica e a
interpretação musical pela delicadeza dos gestos. Este Sistema pulsa o 1o tempo
verticalmente para baixo
(o mais pesado), o 2o à esquerda (leve), o 3o à direita (leve), o último para
cima (o mais leve).
4. Linguagem Rítmica: É uma linguagem que usa fonemas(sílabas) para auxiliar
a compreensão de ritmos e
divisões musicais. É a moderna prática de divisão musical que trabalha valores
(figuras e pausas), usando
a sílaba TÁ e variantes, sem entoação, com gesto vertical elíptico em sentido
horário, com pulsações no
mesmo lugar (ascendente e descendente). Não depende de posicionar os pulsos
nos tempos dos
O “TÁ”, com as variantes Tá-ti, Tá-fa-Ti-fi, Tá-te-ti, Tá-fa-Te-fe-Ti-fi, é a
linguagem silábica mais
apropriada para a Língua Portuguesa, conforme demonstra a Profa Maria Helena
Maestro Gios da UNESP.
No novo MTS é padrão o uso da prosódia (Tá e variantes).
A Linguagem Rítmica desenvolve ritmos e divisões musicais, trabalhando
valores (figuras e pausas)
considerando a acentuação métrica (dinâmica natural), mas sem entoação
(melodia), sem fermata
(dar apenas o valor da figura), sem ligadura de portamento
(pronunciar o Tá em cada nota
diferente), sem expressão (poco rall, articulação, dinâmica artificial-pp-p-mf-f
escrita na partitura,
etc), seguindo o princípio do metrônomo.
5. Solfejo: Entoação das notas, marcando o ritmo com a mão direita no sistema
universal (francês), como
preparação para o canto do hinário. (Há a opção de apenas falar o nome das
notas - Leitura métrica).
O Instrutor pode usar qualquer recurso didático como, por exemplo,
tocar as lições com um instrumento
musical para dar ao aluno a noção de entoação das notas. Quem não conseguir
entoar deve apenas falar
o nome das notas. As lições de solfejo a duas vozes só têm sentido completo
com entoação das
notas. As instruções de Solfejo (postura, principais gestos, desenhos dos
padrões, níveis) servem de base
para a regência. (A partir da pág. 8 deste resumo).
6. Levare: Gesto e Respiração usado no Solfejo e Regência como
“chamada de atenção” para entrada
simultânea de um grupo. Indica o andamento, a intensidade e o caráter
expressivo da música. O MTS
apresenta o formato do Levare para entrada no 1o tempo (ritmo tético)
e o define como valendo 1
tempo, porém ele pode variar o formato, altura, posição, duração
(1 tempo, 1/2 tempo, 1/3 de tempo),
conforme o tempo inicial da lição ou hino.
O Levare é feito apenas com a mão direita no Solfejo, mas com
as duas mãos na Regência.
7. Fermatas: Prolongamento do som ou silêncio por tempo
indeterminado, além do próprio valor.
1) Suspensiva (duração curta) – aparece durante o período ou trecho musical.
cauda do corte é o
Levare (respiração curta) para a próxima entrada;